2º Dia - 06/04/2012 

Descemos em Montreal, seguimos para a central de Locadoras. Estávamos com uma reserva de um veiculo, tipo  Versa por USS 2.150,00  - sendo U$ 1.000,00 só de taxa de entrega (entregaremos o carro em Vancouver). 

A Taxa de entrega estava nos deixando indignado, mas fazer o que? Bom, resolvemos negociar nas locadoras. Para nossa sorte, na National rent a car, o atendente James, um vietnamita casado com uma brasileira, fala um português muito bom, melhor ainda foi a sua disposição em nos ajudar. Colocamos o problema ao James e ele começou a pesquisar uma solução, computador, telefonemas  e depois de algum tempo, o seu chefe (canadense, filho de portugueses) nos liberou um descontão.

Em resumo, a Locação nos custou  U$ 500,00 a menos e o carro liberado foi um espaçoso Impala/GM. Tanto o James como seu chefe, nos deram ainda preciosas dicas do que fazer na nossa estadia.  Começamos bem a trip.

Saindo da Locadora, o problema foi achar o caminho ate Quebec, afinal estávamos sem GPS, pois o aluguel na locadora sairia por U$ 12,00 a diária. Sabíamos que teríamos que ir para o Norte, mas para quem esta sem GPS fica difícil. Depois de alguns KM avistamos um Super, resolvemos parar e comprar alguma comida. Em frente ao Super,  uma loja especializada em carros, havia um GPS Maggelam por módicos CAC 67,00  menos um problema.

Chegando a Quebec, resolvemos dar uma geral na cidade antes de irmos ao Albergue, pois ainda havia luz do sol.

À medida que nos aproximávamos de Quebec  a temperatura caia e ainda havia acumulo de neve. Chegando a Quebec, resolvemos dar uma geral na cidade antes de irmos ao Albergue, pois ainda havia luz do sol. Nesta Viagem resolvemos economizar alguns dólares e fizemos a carteirinha de  albergue da juventude. Reservamos (pelo site mundial do Albergue da Juventude)  um quarto privativo com duas camas e banheiro compartilhado com os alberguistas U$ 140,00 duas diárias ( e o preço que se paga para ficar em albergues).

Fizemos o check-in subimos, moribundos pelo cansaço da viagem, ao andar do quarto. Exaustos pelas horas de viagem, ainda somos obrigados a subir dois lances de escadas com nossas malas ( lógico que aquela categoria de  albergue não tem elevador), naquele momento  a sensação de peso da bagagem era terrivelmente maior, pela exaustão física.  O único sonho de consumo naquela hora era  chegar ao quarto tomarmos um bom banho e cair na cama para recarregar  nossas energias, cada degrau da escada foi uma tortura, para subir com as  malas. Vencendo aquela interminável escada de uns 30 degraus, chegamos ao quarto. Quando  abrimos a porta, a grande  surpresa havia uns quatro beliches dentro.....ahhh....pegadinha do malandro???

Descemos e fomos conversar sobre o equivoco com o tendente. Ele na maior cara de pau  nos disse que foi erro  nosso e que se quiséssemos ficar no quarto privativo o valor seria de U$ 380,00 ( e dividindo a privada)......PQP/FDP/@#&%*&.....fazer o que às 22h, com um frio próximo de zero, uma noite sem dormir e depois de dirigir 250 km e com fome?

O atendente ainda no desdém e com um hálito etílico de bebida de quinta categoria, nos disse que o preço cobrado nos outros hotéis seria maior que o do seu albergue, ou seja,  uma pressão psicológica tremenda nos brazucas....

 Ainda bem que a gravidade ajudou a descermos com as pesadas malas. Por experiência de viagens, resolvemos apostar que era blefe do atendente, dissemos que não pagaríamos e pedimos o cancelamento dos débitos nos cartões, o que ele fez  resmungando. Saímos do albergue a temperatura baixíssima e martelando na cabeça, isto vai dar M$#*@. 

Pegamos o carro e solicitamos no GPS “hotéis” o aparelho indicou uma rua distando 5 km de onde estávamos, com vários. Dirigimos-nos a este local e avistamos um da rede Confort inn, notamos de cara que o estacionamento estava vazio, logo havia vagas. De fato havia lugar e o mais surpreendente foi o preço de R$ 120,00 a diária no quarto com duas camas (banheiro limpinho), internet free, um bom café da manha, camas confortáveis e construção nova...que beleza.

Em frente ao hotel uma rede de comida especializada em frangos, pedimos um delicioso prato de coxa e sobre coxa de galinha assada, acompanhamento de batata, pão e salada por apenas U$ 13,00. Para acompanhar aquela refeição um “pincher” (uma jarra de Budweisser), encerramos o dia bem.

Quanto a Cidade?  MARAVILHA de lugar, a sensação e de se estar na Europa, pagando em dólar canadense, posto  as fotos para  corroborar minha impressão.